Como Escolher Painéis Solares Empresariais

published on 28 March 2025

Quer reduzir custos e tornar sua empresa mais sustentável?

A energia solar pode cortar suas contas de energia em até 95%. Com incentivos fiscais no Brasil até 2026, investir em painéis solares nunca foi tão vantajoso.

Avalie o consumo da sua empresa e escolha o painel ideal com base no espaço disponível e orçamento.

Tenha em mente que escolher o tipo certo de painel solar é crucial para o sucesso de um projeto fotovoltaico empresarial. Isso impacta diretamente o desempenho e o retorno financeiro.

Comparando Painéis Mono e Policristalinos

Os painéis monocristalinos e policristalinos têm diferenças importantes na sua composição: os monocristalinos são feitos de um único cristal de silício, enquanto os policristalinos utilizam diversos fragmentos fundidos. [2]

A escolha entre essas opções deve considerar o espaço disponível e o orçamento. Para empresas com áreas menores, os monocristalinos são mais indicados, já que oferecem maior eficiência, podendo alcançar até 23% [1]. Por outro lado, os policristalinos são uma alternativa mais econômica para quem dispõe de maior espaço de instalação.

Os painéis de filme fino são uma solução interessante para aplicações específicas em diferentes superfícies [3].

Principais tipos disponíveis:

  • Telureto de Cádmio (CdTe): Custo médio de R$ 2,00/W, com 5,1% de participação no mercado global [3].
  • CIGS (Cobre, Índio, Gálio e Selênio): Custo em torno de R$ 3,00/W, representando 2% do mercado [3].
  • Silício Amorfo (a-Si): Custo de R$ 3,45/W, também com 2% de participação no mercado [3].

Esses painéis são ideais para telhados com limitações de peso, superfícies curvas ou locais com altas temperaturas. Apesar dessas vantagens, sua eficiência é geralmente inferior à dos painéis cristalinos. O CdTe, por exemplo, oferece eficiência entre 9-11%, enquanto o CIGS pode alcançar 13-15% [4].

Medindo as Necessidades Energéticas da Empresa

Para planejar corretamente um sistema fotovoltaico empresarial, é essencial avaliar detalhadamente o consumo de energia e o espaço disponível para a instalação dos painéis.

Consumo Atual de Energia

Examine as contas de energia dos últimos 12 meses para calcular o consumo médio e identificar padrões, como picos e variações sazonais. Esse levantamento ajuda a determinar:

  • Consumo médio mensal em kWh;
  • Períodos de maior demanda;
  • Mudanças sazonais no uso de energia;
  • Possíveis tendências de aumento no consumo.

Para obter o consumo diário médio, basta somar o consumo anual e dividir por 365.

Capacidade Solar Necessária

Além da capacidade técnica, é importante verificar o espaço disponível para a instalação dos painéis.

Requisitos de Espaço para Instalação

Para um consumo mensal de 800 kWh, por exemplo, seriam necessários 15 painéis, ocupando cerca de 38,4 m² de área útil [6].

Alguns pontos importantes para avaliar o espaço incluem:

  1. Análise Estrutural
    Realize uma inspeção técnica do local. Os painéis podem pesar até 15 kg/m², exigindo que a estrutura suporte essa carga com segurança [7].
  2. Sombreamento
    Identifique possíveis obstáculos que possam reduzir a eficiência dos painéis, como:
    • Edifícios vizinhos;
    • Árvores próximas;
    • Estruturas do próprio telhado;
    • Outros equipamentos instalados no local.
  3. Orientação e Inclinação
    A eficiência do sistema depende da posição e inclinação dos painéis. Avalie:
    • A orientação do telhado ou área disponível;
    • O ângulo de inclinação ideal para a latitude do local;
    • A disposição que maximize a captação de luz solar.

Cada painel de 550 W ocupa cerca de 2,56 m² [6]. Reserve espaço adicional para facilitar a manutenção e limpeza do sistema, garantindo sua eficiência ao longo do tempo.

Critérios de Seleção dos Painéis

Escolher os painéis certos é essencial para garantir o melhor retorno sobre o investimento. Confira os principais critérios técnicos que sua empresa deve levar em conta.

Especificações de Potência

As especificações técnicas dos painéis determinam sua capacidade de geração e eficiência.

Em regiões quentes, é melhor optar por painéis com um coeficiente de temperatura baixo, pois eles perdem menos eficiência quando a temperatura aumenta [8].

Integração do Sistema

A compatibilidade com a infraestrutura existente é fundamental para o funcionamento correto do sistema. Fique atento a alguns pontos:

  • O inversor pode suportar até 50% mais capacidade do que sua potência nominal.

Para futuras expansões, considere:

  • Verificar a capacidade do inversor atual
  • Escolher inversores com múltiplos MPPT, o que proporciona maior flexibilidade
  • Manter o mesmo instalador para preservar a garantia do sistema [11]

Se houver problemas de compatibilidade, uma solução é instalar um sistema fotovoltaico paralelo [11]. Com esses critérios em mente, você estará pronto para analisar os custos e avançar para uma implementação eficiente.

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Análise de Custos

Realizar uma análise financeira é crucial para entender a viabilidade e o retorno de investir em energia solar. Aqui, abordamos os principais fatores que influenciam o retorno financeiro e a viabilidade do projeto.

Investimento e Retornos

Calcular o retorno sobre o investimento (ROI) envolve considerar o valor inicial, custos de manutenção, economia na conta de energia e a vida útil do sistema.

Para melhorar os retornos financeiros:

  • Dimensione o sistema com base no consumo real.
  • Dê prioridade ao autoconsumo da energia gerada.
  • Considere a possibilidade de expansão futura.
  • Analise os reajustes tarifários da sua região.

Estudos indicam que o retorno do investimento inicial pode ocorrer em cerca de nove anos. A partir do décimo ano, a economia se torna ainda mais vantajosa, permanecendo assim até o final da vida útil do sistema. Além disso, os incentivos fiscais disponíveis no Brasil tornam o investimento ainda mais atrativo.

Benefícios Fiscais Brasileiros

Os incentivos fiscais no Brasil aumentam a viabilidade financeira dos sistemas solares:

  • Isenções Tributárias:
    • Redução do imposto de importação de 25% para 6% em painéis solares.
    • Isenção de ICMS tanto para os equipamentos quanto para a energia injetada na rede.
  • Benefícios Municipais:
    • Algumas cidades, como Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Palmas (TO), Manaus (AM) e Goiânia (GO), oferecem descontos no IPTU para imóveis com energia solar.

Para calcular o período de retorno do investimento, pode-se usar a fórmula:

Período de Payback = Custo Inicial ÷ Economia Anual

Após o payback, o sistema continuará gerando economia significativa, reduzindo os custos operacionais da empresa no longo prazo.

Escolhendo um Fornecedor

Requisitos do Fornecedor

Ao escolher um fornecedor para o seu projeto de energia solar, é essencial verificar critérios técnicos e legais. Confira alguns pontos importantes:

Certificações e Qualificações Necessárias:

  • Registro ativo no CREA.
  • Certificação INMETRO para os equipamentos.
  • Profissionais com certificações específicas na área de energia solar.
  • Experiência comprovada em projetos comerciais.

Além disso, solicite um estudo detalhado do local e uma proposta técnica completa.

Depois de confirmar a qualificação técnica do fornecedor, avalie também os serviços de manutenção oferecidos para garantir o desempenho contínuo do sistema.

Serviço e Manutenção

Definidos os requisitos do fornecedor, é hora de analisar os serviços de manutenção. A manutenção preventiva é indispensável para prolongar a vida útil do sistema e manter sua eficiência. Um fornecedor confiável deve oferecer um plano de manutenção que contemple:

  • Inspeções visuais.
  • Limpeza programada dos painéis.
  • Verificações das conexões elétricas.
  • Monitoramento constante do desempenho do sistema.

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